No primeiro encontro, foram qualificados 16 municípios tocantinenses para implementação de ovitrampas
Com objetivo de realizar o controle e monitoramento do mosquito Aedes aegypti a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) iniciou na quarta-feira, 20, uma capacitação para implementação da vigilância entomológica com armadilhas de oviposição (ovitrampas). Nesta primeira etapa de 2024 serão qualificados 16 municípios sendo eles: Aguiarnopolis, Ananás, Barrolândia, Brejinho de Nazaré, Caseara, Colinas, Dois Irmãos, Itaguatins, Lizarda, Mateiros, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo, Palmas, Pium e Rio dos Bois.
“O monitoramento por ovitrampas é uma estratégia entomológica muito eficiente para detectar a presença do Aedes aegypti e a partir dos anos de 2003 o Ministério da Saúde retornou essa atividade para a rotina do controle realizado pelos Agentes de Endemias. Por ser uma metodologia de alta sensibilidade à utilização da mesma possibilita um monitoramento rápido e retirada de circulação do vetor, destacou o gerente do Laboratório Estadual de Entomologia/SES-TO, Rogério Rios Coelho.
O coordenador de Endemia do município de Miranorte, Nilton Lourenço, destacou que “a qualificação é importante, pois além de adquirir mais conhecimento nessa técnica tão eficiente, é uma forma de trocarmos experiências que possam contribuir para a diminuição dos focos do Aedes Aegypti dentro dos nossos municípios”.
Além da capacitação, todos os municípios treinados para implementação da vigilância entomológica com armadilhas de oviposição serão acompanhados pelas equipes da SES-TO, durante a execução da metodologia.
Treinamento
Entre os dias 26 a 28 serão capacitados mais 18 municípios: Araguaçu, Araguanã, Babaçulândia, Bandeirantes, Cariri, Centenário, Combinado, Crixás, Dianópolis, Filadélfia, Goianorte, Itacajá, Novo Jardim, Pau d’Arco, Peixe, Ponte Alta do Bom Jesus e Santa Terezinha.
Ovitrampas
As armadilhas de oviposição (ovitrampas) são pequenos baldes com palhetas de eucatex, água e larvicida biológico (Bacillus thuringiensis israelensis), onde as fêmeas dos insetos depositam os seus ovos. São instaladas em pontos estratégicos para a contagem de ovos do mosquito, para em seguida, os agentes de endemias realizarem a coleta da amostragem e tabular os dados.
Com essa armadilha os agentes conseguem observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de mosquitos em determinada região que a ovitrampa está instalada. A estratégia acelera as ações de combate ao mosquito.