O Tribunal do Júri realizado na 1ª Vara Criminal de Palmas nesta quinta-feira (23/5) condenou o a auxiliar de pedreiro Valdir Pereira de Sousa, de 38 anos, pelo assassinato de Watila Sousa de Araújo, aos 21 anos, cometido no dia 19 de julho de 2011, por volta das 4h, em um bar do Aureny III. Conforme a decisão, os jurados reconheceram que o crime foi cometido por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima
Segundo o processo, o acusado e a vítima não se conheciam, mas o autor começou a discutir com pessoas que estavam próximas à vítima, posicionada de costas para o acusado. Ainda segundo a ação, mesmo sem ser ameaçado ou agredido pela vítima, o réu a atacou pelas costas. A facada atingiu o pulmão e o coração da vítima, que morreu no local.
Durante o processo, houve a marcação de duas sessões do júri do caso. A primeira para o dia 14 de maio de 2019 e a outra para 15 de novembro de 2020, depois adiadas por que o réu desapareceu e não pode ser encontrado para ser intimado do julgamento.
No julgamento, os jurados decidiram que o auxiliar foi o autor da facada, por motivo fútil, pois não agiu sob violenta emoção após provocação injusta da vítima.
O juiz Márcio Soares da Cunha, que presidiu o Júri, fixou o regime fechado para cumprimento da pena e decretou a prisão preventiva do auxiliar de pedreiro, com fundamento na necessidade de aplicação da lei penal.
“Estando solto, certamente o réu poderá tomar rumo ignorado, pois sabedor agora da condenação que lhe pende poderá frustrar a execução da pena”, afirmou, na sentença, em que pondera que após ter sido soltou provisoriamente, o réu “não foi encontrado no endereço informado e não se apresentou mais aos atos do processo”.
