Especialista alerta sobre a gravidade da infecção e a importância de cuidados preventivos
A H1N1, conhecida popularmente como gripe suína, é uma enfermidade causada pelo vírus Influenza A, que contém genes de diversos micro-organismo da gripe suína, aviária e humana. A transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias expelidas por uma pessoa infectada ao tossir, espirrar ou falar. Tocar superfícies contaminadas também pode propagar o agente infeccioso se, posteriormente, houver contato com o rosto, especialmente com nariz, boca ou olhos.
“Qualquer pessoa pode ser infectada pelo H1N1, mas indivíduos imunodeprimidos, idosos, gestantes ou com condições crônicas têm maior chance de desenvolver casos mais graves. O tratamento envolve o uso de medicamentos para aliviar os sintomas, repouso e hidratação. Não existe uma cura definitiva para o vírus, porém é fundamental fortalecer o sistema imunológico”, explica o coordenador do curso de Enfermagem do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, campus Graças, Darley Rodrigues.
Similares aos da gripe comum, os sintomas da H1N1 são febre alta, tosse, dor de garganta, coriza ou entupimento do nariz, calafrios, fadiga e dores de cabeça, nos músculos e articulações. Em alguns casos, podem ocorrer vômitos e diarreia. É crucial buscar ajuda médica se os sintomas piorarem ou se surgirem dificuldades respiratórias, dor no peito, tontura, confusão ou vômitos persistentes.
“Em situações graves, a H1N1 pode resultar em complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, podendo levar à morte. É necessário estar vigilante com os grupos de risco e manter um acompanhamento rigoroso. Um exemplo é o apresentador de TV, Silvio Santos, que precisou ser internado esta semana após ser diagnosticado com Influenza A”, ressalta Rodrigues.