Palmas - Tocantins
sábado, 7 de setembro de 2024

Doenças respiratórias típicas do inverno podem ser gatilhos para infartos

As doenças respiratórias – garganta inflamada, tosse, febre e dor facial -, comuns nas épocas de baixas temperaturas, afetam quase metade da população brasileira. Agravadas pelo tempo frio e seco, elas podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como os infartos, principalmente em quem já passou dos 60 anos.

A relação entre estas doenças respiratórias esquenta a discussão sobre o aumento do número de infartos no inverno. De acordo com o cardiologista do Hcor, Dr. Leopoldo Piegas, o fenômeno pode ser explicado pelo fato de o quadro respiratório favorecer a formação de coágulos sanguíneos, de inflamações, de alterações no fluxo do sangue e de toxinas que danificam os vasos. “Com isso, ocorrem determinadas alterações agudas na parede da artéria coronária, responsável por irrigar o músculo cardíaco, que provoca a obstrução da passagem de sangue, levando ao infarto”.

Somado ao comprometimento causado pelas doenças respiratórias, em temperaturas mais baixas, ocorre um estreitamento do diâmetro das artérias, que pode prejudicar o fluxo adequado de oxigênio ao coração. “Com o desequilíbrio, começa a acontecer um processo de morte do músculo cardíaco (necrose), que também pode resultar no infarto agudo do miocárdio”, completa o médico. Segundo Dr. Piegas, é importante ter ciência de que uma doença respiratória e o frio podem, sim, ocasionar um infarto.

“Como o número de casos de gripe, por exemplo, cresce exponencialmente nessa época do ano, as complicações cardiovasculares acompanham essa curva e podem ser fatais para milhares de pessoas. Para prevenir que isso aconteça, é fundamental que todas as pessoas estejam com a vacinação antigripal em dia. A imunização é capaz de reduzir o risco de sofrer um infarto em cerca de 30%”, alerta.

Para aqueles que fazem parte de um grupo de risco mais suscetível, que possuem doença coronariana pré-existente, que já sofreram infarto e/ou que têm mais de 60 anos, os cuidados devem ser redobrados. “Além da vacinação e da proteção contra o frio, com o devido acompanhamento com o cardiologista, pode ser necessário um ajuste na medicação, a fim de estabilizar as doenças e prevenir graves complicações nessa época fria do ano”, explica o especialista.

Fique atento aos sinais mais comuns de um infarto: Dor súbita no peito, que irradia para pescoço, costas, ombro e braço; Falta de ar; Suor frio; Tontura e desmaio; Náusea, falta de apetite e indigestão; Fadiga repentina. Sobre o Hcor O Hcor atua em mais de 50 especialidades médicas, entre elas Cardiologia, Oncologia, Neurologia e Ortopedia, além de oferecer um centro próprio de Medicina Diagnóstica.

Possui Acreditação pela Joint Commission International (JCI) e diversas certificações nacionais e internacionais. Desde 2008, é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Instituição filantrópica, o Hcor iniciou suas atividades em 1976, tendo como mantenedora a centenária Associação Beneficente Síria. Além do escopo assistencial, o hospital conta com um Instituto de Pesquisa, reconhecido internacionalmente, que coordena estudos clínicos multicêntricos com publicações nos mais conceituados periódicos científicos.

Também está à frente de um Instituto de Ensino, que capacita e atualiza milhares de profissionais anualmente e é certificado pela American Heart Association.

COMPARTILHE JÁ:

Popular

Outras Notícias
Relacionado