Com o objetivo de facilitar a implementação dos programas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) participaram de 28 a 29 de agosto, do IV Encontro Nacional de Unidades de AVC e I Encontro da Linha de Cuidado do AVC, em Brasília (DF).
O encontro discutiu estratégias de implementação e qualificação dos serviços, além das políticas públicas existentes e o passo a passo para aplicá-las.
O evento contou com a participação de representantes da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Ministério da Saúde (MS), especialistas e gestores de saúde, para debater as melhores estratégias e modelos de sucesso no país, abrangendo prevenção, atendimento na fase aguda e reabilitação. “Este evento faz parte do compromisso do Governo Federal e do Ministério da Saúde (MS) com o fortalecimento da política de cuidado do AVC e com a expansão do SAMU 192. É importante lembrar sobre a dificuldade de regulação e que as ambulâncias iam de hospital em hospital até algum hospital aceitar aquele paciente, olha a virada de página na história da urgência e emergência que essa política traz para população”, explica o coordenador-geral da Rede de Urgência do MS, Felipe Reque. O coordenador acrescentou que “há 20 anos foi criada a política do SAMU, conseguindo com isso organizar a Rede de Urgência e Emergência nos territórios. A chegada do SAMU talvez seja a política do SUS mais bem avaliada e demandada pela população brasileira, trazendo benefícios para a linha de cuidado do AVC. O nosso compromisso e temos trabalhado nisso, é de 100% de cobertura do SAMU em todo território nacional”.
Segundo a enfermeira da Gerência do Sistema de Urgência e Emergência da SES-TO, Adrielly Nascimento, “o evento agregou conhecimento para entendermos os pontos de atenção desde o primeiro atendimento até a reabilitação do paciente, ressaltando a importância do tempo de qualidade para redução dos agravos/sequelas ao paciente vítima de AVC. Irá somar na construção da linha do cuidado do AVC no Estado do Tocantins, contribuindo para um melhor subsídio e apoio técnico à saúde do Estado, levando assim mais conhecimento para as equipes, fortalecendo as políticas públicas de saúde da rede de urgência e emergência do estado”.