Palmas - Tocantins
sexta-feira, 21 de março de 2025

Mulher que morreu em casa durante incêndio pode ter tentado fugir por porta trancada

Ana, de 57 anos, vítima de um incêndio em uma casa da região norte de Palmas, pode ter tentado fugir por uma das portas, mas não conseguiu porque estava trancada. A informação foi repassada pelos Bombeiros, que foram chamados para conter as chamas.

A perícia foi chamada e o laudo vai confirmar tanto as causas do incêndio como da morte. O incêndio nesta terça-feira (22), por volta das 18h, na quadra 407 Norte. Os bombeiros informaram que foram chamados pelos vizinhos e quando chegaram ao local a casa ainda estava pegando fogo.

Foi preciso arrombar a porta de entrada para ter acesso aos cômodos incendiados. Ana foi encontrada caída de bruços no chão e com várias queimaduras de 3º grau pelo corpo. Além dessa porta que a mulher possivelmente tentou escapar, os bombeiros informaram que pela cozinha o acesso estava destrancado.

Não se sabe o porquê de Ana Maria não ter tentado sair pelos fundos da casa. “Vários móveis que você vê que estão um pouco afastados e a gente não entende porque a porta da cozinha estava aberta e ela não conseguiu sair lá pelo fundo. Então, só a perícia vai dizer o que realmente aconteceu no interior da residência”, ressaltou o tenente dos bombeiros.

A vítima mora com duas netas menores de idade, mas estava sozinha em casa no momento que o incêndio começou. O fogo consumiu toda a sala, queimou parte da cozinha e atingiu um ar-condicionado. Uma das vizinhas da casa de Ana Maria contou ter visto uma fumaça escura saindo da casa e foi até o local para tentar ajudar, pois sabia que no local moravam crianças. “Chamamos a ambulância, os vizinhos ajudaram a gente a arrombar o portão. A gente quebrou a janela, mas não tinha como quebrar a porta porque a gente estava com medo da pressão do fogo”, explicou a Wany Nowik.

Também foi desligado o fornecimento de energia elétrica e água das casas de Ana Maria e de Wany, para evitar que o fogo se espalhasse para outras residências. “Só pensei nas crianças, porque tinham duas crianças que ficam aqui. Os vizinhos falaram que as netas dela tinham o costume de ficar dormindo durante a tarde, e tem ar condicionado, tem piscina, então a gente preocupou bastante.

A gente batia no portão e ninguém saía. Foi horrível”, contou Wany, falando sobre a aflição de ver a casa da vizinha pegando fogo. Por haver risco de desmoronamento, a casa foi interditada após a retirada do corpo de Ana. Ela foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) e passará por exames de necropsia. A perícia deve indicar o que deu início ao incêndio na casa.

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