Brenno, de 22 anos, foi condenado a 14 anos de prisão após matar a própria tia, Edite das Virgens, com um golpe de ‘mata-leão’ e forjar as provas para colocar a culpa do crime no companheiro da vítima, o lavrador José Hilton.
O caso aconteceu em dezembro de 2023, na zona rural de Taguatinga. A decisão ainda cabe recurso. O réu teria cometido o assassinato para esconder que tinha furtado o celular da tia. Na época, Edite Pereira tinha acolhido Brenno há dois meses em sua casa. A mesma decisão absolveu José Hilton.
A Defensoria Pública, que faz a defesa de Brenno, informou que não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas e que todas as pessoas têm direito à defesa. A decisão foi assinada nesta quarta-feira (30) pelo juiz Vandré Marques e Silva, da 1ª Vara Criminal de Taguatinga.
Segundo o documento, como o réu estava preso deste o dia 8 de dezembro de 2023, e já cumpriu 10 meses e 22 dias de pena, Brenno deverá cumprir mais 13 anos, um mês e oito dias, em regime fechado. O Ministério Público informou que Edite, de 54 anos, foi ataca de surpresa e que não houve possibilidade para que reagisse.
Depois do crime, Brenno teria forjado as provas no local, colocando um chinelo de José embaixo do corpo da vítima, para que parecesse que ele havia cometido o assassinato.