Estado finaliza o ano com um total de 258,6 mil pessoas trabalhando com carteira assinada, variação positiva de 3,51% em relação a 2023
O Tocantins fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 258,6 mil vínculos em dezembro, uma variação de 3,51% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 249,8 mil. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Como é típico em dezembro, o saldo no estado apresentou redução de 2.930 vagas de empregos, variação relativa de -1,12%. No acumulado do ano, o saldo registrou 8.777 novos postos de trabalho.
Ao longo do ano, entre os cinco grandes grupos da economia, o setor de Serviços foi o que mais empregou no Tocantins: foram 5.178 vagas formais criadas — o que elevou o estoque de empregos para 123.308. Dentro do grupamento, foi a atividade de “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” que registrou maior acúmulo no estoque, hoje empregando 53,88 mil pessoas, a maior parte no ramo da educação.
O setor de Comércio terminou o ano com estoque de 65.189 empregos ativos. O ramo do “comércio varejista” consolidou bons resultados, com estoque de 44,9 mil postos formais no estado. Dentro da sazonalidade típica de dezembro, todos os cinco grandes grupamentos registraram retração neste mês no Tocantins. O setor da Indústria terminou o mês com queda de 180 vagas, seguido pelo Comércio (-483), Agropecuária (-485), Construção (-872) e Serviços (-910).
GÊNERO, IDADE E INSTRUÇÃO — No Tocantins, o saldo acumulado do ano registra 5.253 vagas formais ocupadas por mulheres e 3.524 por homens. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 7.347 novos postos. Tomando o grau de instrução das pessoas empregadas como referência, tiveram mais presença na geração de empregos trabalhadores com ensino médio completo, que ocuparam 7.743 vagas com carteira assinada.
NACIONAL — No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
ACUMULADO — Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).
ESTADOS — O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil); Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).
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REGIÕES — A geração de emprego ainda foi positiva nas cinco regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), seguido pelo Nordeste (+4,34%) e pelo Sul — com a recuperação do Rio Grande do Sul, após a ocorrência dos desastre climáticos no início do ano —, que gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando na terceira posição entre as regiões. O Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte, 115.051 postos (+5,07%).
GÊNERO — No ano o saldo foi positivo para mulheres (+898.680) e para homens (+794.993), sendo também positivo para pardos (+1.929.771), brancos (+908.732), pretos (+373.501) e amarelos (+13.271), contudo foi negativo para indígenas (-1.502).
SALÁRIO MÉDIO REAL — Em dezembro, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.162,22, aumento de R$ 33,41 (+1,57%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023, que foi de R$ 2.128,90. No ano, o salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94).
RETRAÇÃO EM DEZEMBRO — Com a habitual retração no número de postos de trabalho no mês, todas as unidades da Federação apresentaram saldos negativos, com maior impacto em São Paulo (-190,5 mil), Minas Gerais (-68,6 mil) e Santa Catarina (-43 mil). A redução foi verificada em todos os grandes grupos de atividades econômicas, que apresentaram saldos negativos, em particular nos Serviços (-257,7 mil) e na Indústria (-116,4 mil).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República