Palmas - Tocantins
terça-feira, 15 de abril de 2025

Artigo: “PERDEU, MANÉ”! UMA EXPRESSÃO PATÉTICA!

A patética expressão “PERDEU, MANÉ” saiu da boca de ninguém mais, ninguém menos do que de sua Excelência o Presidente do Supremo Tribunal Federal-STF, quando este em um passeio por uma cidade dos Estados Unidos, quando ele ainda podia andar por aquelas paragens, foi questionado, na rua por um eleitor brasileiro, que, como grande parte dos eleitores nacionais até hoje, fazem de conta que acreditam no resultado daquele certame sobre a imperiosa sequela da eleição brasileira e o Ministro, ao responder o questionamento, não conseguiu esconder a sua empáfia desdenhosa sobre o inesperado resultado, como numa sugestão para que o seu questionador que se acomodasse sobre resultado que todos tivemos de digerir, sem reclamar porque esta tinha sido uma decisão suprema e não admitia indagações.

A expressão em tela demonstrou um desprezo, soberba à encenação eleitoral, no processo brasileiro como quem diz, “nós elegemos quem nós queremos” e vocês eleitores são meros figurantes em um processo que já nasceu definido.

Curiosamente o vociferar da expressão não rendeu, a sua Excelência, nenhum tipo de manifestação repudiante, por parte de seus doutos colegas de tribunal, que ensejasse asco, repulsa ou nojo por ele ter se servido de uma expressão tão chula, vindo de alguém que deveria demonstrar confiança de que a disputa da escolha entre os candidatos participantes daquele processo de escolha do melhor aspirante para presidir o país tivera sido o melhor para todos e não melhor para uns poucos.

Porém Deus, na sua infinita sabedoria, deu condições para que aquela infeliz frase viesse à tona por meio das mãos de uma pessoa simples e desconhecida e, desta feita, a expressão acordou os seus iluminados colegas de trabalho que promoveram uma repreensão à manifestante da citação com uma pena de reclusão social de quatorze anos de detenção por ter ousado expor algo vindo das vísceras da suprema corte, sem que o autor da mesma sequer fosse lembrado.

Os advogados de defesa das ilustres personalidades tornadas réus, têm vindo a demonstrar que aquele infeliz incidente foi um movimento arquitetado, por gente que não soube prepará-lo, tendo como base algo semelhante acontecido nos Estados Unidos, no 6 de janeiro de 2021.

O nosso 8 de janeiro, a cada dia que passa, demonstra ser algo semelhante a um queijo suíço com mais buracos do que queijo.

O tempo é o senhor de todas as verdades!

Por: Adm. Prof. Cicero Maia

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