Palmas - Tocantins
sábado, 14 de junho de 2025

Tocantins registrou 3.411 divórcios em 2023; A idade média dos homens ao se separar foi de 44,0 anos e, das mulheres, 40,3 anos

Em casamentos entre pessoas de sexo diferente, o estado teve 3.411 divórcios no decorrente ano da pesquisa. O número é superior ao registrado em 2022, quando 3.319 casamentos chegaram ao fim é o que mostra dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira, 16.

A idade média dos homens ao se separar foi de 44,0 anos e, das mulheres, 40,3 anos. O tempo médio de duração entre a união dessas pessoas no Tocantins foi 12,6 anos, sendo que a média brasileira foi de 13,8 anos em 2023.

Quase 52,8% dos divórcios entre homens e mulheres aconteceram com cônjuges que tinham menos de 10 anos de tempo entre a data de casamento e o divórcio. Foram 1.801 com este período de relação, ante 1.670 em 2022. Entre 10 a 19 anos de duração, foram 892 relações desfeitas, de acordo com os informantes.

Nos dois extremos da variável, o estado teve 128 casamentos desfeitos com menos de 1 ano de união e, com 26 anos ou mais foram 496 divórcios ao todo.

Mais de 92% dos divórcio no estado foram em comunhão parcial de bens

Dos 3.411 divórcios concedidos no estado em 2023, 3.161 deles (92,7%) foram pelo regime de comunhão parcial de bens. A comunhão universal teve registro de 114 casos (3,34%) e, a separação, correspondeu a 121 divórcios (3,55%) na categoria de regime de bens.

No Tocantins, 30,1% dos casais que se divorciaram não possuíam filhos. Somente com filhos menores de idade foi a maior marca na categoria, com 44,8% do total. Apenas com filhos com mais de 18 anos eram 16,9% e, com filhos menores e maiores foram 7,75% dos declarados.

Pela primeira vez no Tocantins, maioria dos responsáveis pela guarda de filhos menores de idade foram ambos os cônjuges

Em 2014, primeiro ano da variável sobre a guarda dos filhos após os divórcios judiciais, a responsabilidade apenas das mulheres era de 80,9%, do marido era de 8,13% e, de ambos, 7,60%. O número foi mudando ao longo do tempo até que, em 2023, as mulheres deixaram de ser as únicas responsáveis pela guarda.

O último dado mostrou que as mulheres eram 39,7% das responsáveis pelos filhos menores, sendo ultrapassadas pela categoria de ambos os cônjuges, que foram 51,9% do total. O número do marido caiu para 2,74% no mesmo período.

A nível Brasil, o montante também vem caindo ano após ano, mas as mulheres ainda são as maiores detentoras das guardas, sendo 45,5%, ante 42,3% de ambos os cônjuges e apenas 3,30% de homens.

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