Palmas - Tocantins
quarta-feira, 18 de junho de 2025

Professor de música que induziu seis mulheres a ingerir seu sêmem para “tratamento vocal”  vira réu

Professor de música vira réu pelo crime de violação sexual mediante fraude

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Porto Nacional, ofereceu denúncia contra o professor de música Hallan Richard Morais da Cruz pela prática de crime de violação sexual mediante fraude.

Conforme a denúncia, ele induziu seis mulheres a ingerir seu sêmem alegando se tratar de um composto para melhorar a voz e o desempenho nas aulas de canto.

O professor foi denunciado por praticar por 11 vezes o crime de violação sexual mediante fraude e por uma tentativa de praticar o mesmo delito.

O MPTO relata que o réu conheceu a maior parte das vítimas em uma igreja do distrito de Luzimangues, onde tocava na banda. Ele teria se aproveitado da relação de confiança, construída com base na sua posição de professor, para praticar os crimes.

Em geral, o próprio professor colocava o líquido na boca das vítimas e utilizava o celular para filmar a prática, alegando que estava apenas usando a lanterna do aparelho para verificar a eficácia do “tratamento vocal”.

Em uma das ocasiões, uma vítima retornou para uma aula de canto, mas evitou ingerir novamente o líquido, que ela havia achado estranho na ocasião anterior. No momento em que o professor lhe ofereceu o tal composto, ela pediu que um amigo acionasse a polícia. A mulher protelou tomar o líquido, o que permitiu que os policiais chegassem ao local, apreendessem o pote e direcionassem o conteúdo para exame pericial.

Na perícia, foi constatada a presença do Antígeno Prostático Específico (PSA), marcador característico de fluido seminal, bem como de espermatozoides.

Ao ser interrogado sobre os fatos, o réu confessou a prática dos crimes, afirmando que o líquido ministrado continha soro fisiológico, gengibre e seu esperma. Atualmente, ele está preso preventivamente.

A denúncia do MPTO foi apresentada pelo promotor de Justiça Célio Henrique Souza dos Santos e o processo tramita na 2ª Vara Criminal de Porto Nacional.

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