Ligações irregulares e descarte incorreto de resíduos nas redes de esgoto são as principais causas de extravasamento
As ligações irregulares de água de chuva nas redes de esgoto e o descarte inadequado de óleo de cozinha estão entre as principais causas de extravasamentos de esgoto. Por isso, a BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto, recomenda à população o uso correto do sistema e, em caso de extravasamento, a utilização dos canais oficiais da concessionária para informar a ocorrência.
Em 2024, a companhia reforçou os canais de atendimento e lançou uma campanha para que a população realizasse reportes imediatos em casos de extravasamento de esgoto e vazamentos de água. O telefone 0800 644 0195, exclusivo para as demandas do Tocantins, reestruturou as opções para dar mais agilidade no atendimento às ocorrências de vazamento de água e esgoto. Os clientes podem teclar ou escolher a opção 1 pelo telefone ou WhatsApp.
“É importante que o cliente tenha algumas informações como nome da rua e bairro para auxiliar no direcionamento das equipes. Entendemos que esse assunto é prioritário, principalmente pela manutenção do nosso trabalho de preservação do meio ambiente”, afirma o gerente de operações da BRK, Lucas Damaceno.
Ações preventivas podem evitar extravasamentos de esgoto
O descarte indevido de resíduos sólidos é um dos maiores vilões das redes de esgoto, pois esses materiais entopem as tubulações, causando extravasamento. Como consequência, o esgoto pode retornar para as residências, escorrer pelas ruas e atingir a natureza sem o devido tratamento.
“Com frequência, nossas equipes encontram materiais como papel higiênico, fio dental, absorventes, cabelo, cotonetes, preservativos, sacos plásticos, além de resíduos de cozinha como óleos e gorduras. Esses itens podem obstruir as tubulações e prejudicar o processo nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s)”, explica o gerente de operações da BRK, Lucas Damaceno.
Outro problema comum é a ligação irregular da água de chuva na rede de esgoto. Essa prática sobrecarrega o sistema e aumenta o risco de transbordamentos. Segundo o engenheiro, as redes coletoras de esgoto são dimensionadas para receber exclusivamente efluentes. “Toda água de chuva deve ser destinada às guias e bocas de lobo (bueiros), que são projetadas para esse volume que, aliás, é muito maior que o de esgoto”, afirma.