Palmas - Tocantins
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Médico condenado por matar ex-mulher estrangulada tem prisão decretada

A Justiça expediu mandado de prisão contra o Dr. Álvaro Ferreira da Silva pelo assassinato de sua ex-mulher Danielle Lustosa. Ele foi condenado a mais de 21 anos de prisão em 2022, mas foi libertado menos de um mês após o julgamento.

Após ser solto, ele recorreu da sentença e levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou seu recurso final. O corpo da professora foi encontrado no dia 18 de dezembro de 2017 em sua casa, com sinais de estrangulamento.

O médico passou um mês foragido e só foi preso depois que a polícia encontrou uma selfie que ele havia postado nas redes sociais. Após um longo julgamento, o médico foi julgado e condenado em abril de 2022.

Ficou preso por um mês até receber decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de recurso de sua soltura. Desde então, ele continuou trabalhando e frequentando normalmente os hospitais públicos de Palmas.

Durante o julgamento, o júri concluiu que o crime tinha quatro qualificações, incluindo feminicídio. A suspeita é que o assassinato tenha acontecido como vingança pelo fato de Danielle ter denunciado a violação da medida protetiva um dia antes do assassinato, quando Álvaro a agrediu e tentou estrangulá-la.

Após ser considerado culpado pela Primeira Vara Criminal de Palmas, Álvaro recorreu à Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins, que decidiu manter a condenação em primeiro grau.

Em seguida, interpôs novos recursos no próprio TJ, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), todos rejeitados.

O caso tornou-se definitivo, quando não havia mais possibilidade de recurso, e foi finalmente liberado pelo STF. O caso foi posteriormente encaminhado ao Tribunal de Justiça do Tocantins, onde o processo também foi julgado improcedente e arquivado.

O mandado de prisão para execução definitiva da pena foi expedido na terça-feira, 16 de julho, pela Primeira Vara Criminal de Palmas, para que qualquer agente judicial ou autoridade policial competente “prenda e leve o Dr. Álvaro Ferreira para qualquer estabelecimento prisional da unidade”.

O Dr. Álvaro Ferreira foi condenado a mais de 21 anos de prisão pelo assassinato da sua ex-mulher Danielle Lustosa. O corpo do professor foi encontrado no dia 18 de dezembro de 2017 em sua casa, com sinais de estrangulamento.

O corpo de Danielle foi encontrado de bruços na cama. No boletim de ocorrência feito pela Polícia Civil, sabe-se que a professora apresentava hematomas no pescoço e a calça que a vítima usava tinha cheiro característico de urina.

As suspeitas de que o médico pudesse estar envolvido foram motivadas por um histórico de agressão por parte do marido. Ele foi preso dois dias antes do assassinato por violência doméstica. As suspeitas aumentaram depois que a polícia não conseguiu encontrá-lo após o crime.

O médico era procurado pela polícia há quase um mês. Ele foi encontrado após postar uma selfie em uma igreja nas redes sociais. O suspeito foi preso no dia 11 de janeiro de 2018 em Goiás e levado no dia seguinte para a prisão temporária de Palmas. O caso teve consequências de longo alcance na época.

Durante a fuga, o médico concedeu entrevistas por telefone e enviou mensagens para a mãe da vítima.

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