Palmas - Tocantins
quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Palmas registrou quase 100 casos de hepatites virais em uma década, veja como prevenir

Em dez anos, quase 100 casos de hepatites virais foram registrados em Palmas, Sul do Paraná. Mais da metade dos diagnósticos foram de pacientes do sexo masculino.

Faixa etária dos 20 a 39 anos é a que tem maior número de registros da doença. Neste domingo, 28 de julho, foi celebrado o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, data que buscou chamar atenção da população para ações de prevenção para essas inflamações que atacam o fígado, órgão que tem a função de desintoxicar nosso organismo.

As hepatites virais mais comuns no Brasil são causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D, mais comum na Região Norte do país, e o vírus da hepatite E, que é menos frequente no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia, segundo o Ministério da Saúde.

Levantamento realizado pelo Departamento de Jornalismo da Rádio Club junto ao Ministério da Saúde, apurou que entre 2013 e 2022, foram diagnosticados 95 casos de hepatite em Palmas, sendo 53 de pacientes do sexo masculino e 42 do sexo feminino.

A faixa etária dos 20 a 39 anos foi a que apresentou o maior número de diagnósticos, com 44 registros. Na sequência está a faixa dos 40 a 59 anos, com 41 casos. Mas houve registros também diagnósticos de crianças, adolescentes e idosos.

Segundo o Ministério da Saúde, a principal forma de transmissão da hepatite A é a fecal-oral. Os casos estão relacionados principalmente a falta de saneamento básico, alimentos inseguros, baixos níveis de higiene pessoal. Outras formas de transmissão são o contato pessoal próximo e contato sexual.

No caso das hepatites B e C, as principais formas de contágios estão relacionadas ao contágio sexual, em relações sem preservativo e também ao uso de objetos contaminados como agulhas e seringas. Entre os tipos de hepatite registrados em Palmas entre 2013 e 2022, um foi do vírus A.

Outros 62 do tipo B e 30 casos de hepatite C. A principal forma de prevenção à hepatite C é a utilização de preservativos em relações sexuais, medida que se aplica também aos tipos A e B, que contam ainda com a vacina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

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