Palmas - Tocantins
domingo, 22 de dezembro de 2024

Coronel da PM do Tocantins preso suspeito de integrar milícia no Maranhão ganha mais de R$ 37 mil

O coronel da Polícia Militar do Tocantins preso suspeito de integrar uma milícia no Maranhão foi identificado como Deroci Putencio de Sousa.

O militar é da reserva e ganha R$ 37.643,96. Ele foi preso durante uma operação da Polícia Civil do Maranhão na zona rural de Fernando Falcão (MA). A Polícia Militar do Tocantins informou, que recebeu a notícia sobre a prisão do coronel e aguarda comunicação formal para se manifestar sobre o caso.

Já a defesa disse que não irá se manifestar e que confiança na Justiça e na inocência dos envolvidos A ação aconteceu neste domingo (7), após denúncias de moradores da região.

Um grupo armado que fazia a segurança de um fazendeiro, que supostamente estaria ameaçando a população causando prejuízo aos atuais moradores da região, que é alvo de uma disputa de terras.

Dez pessoas foram presas em flagrantes, incluindo policiais penais do Pará, um sargento da PM do Maranhão e o coronel da PM do Tocantins, que ainda teria resistido à prisão. Há outras pessoas do Tocantins entre os presos.

O delegado da Polícia Civil do Maranhão, Cleosnaldo Brito, que os suspeitos faziam ameaças aos moradores para que fossem embora da região da propriedade rural. “De início a gente não pode dizer que é uma estrutura do estado, porque seria muito prematuro. Mas sim eles utilizam um aparato de pessoas que detém porte funcional para fazer uma segurança. E lá na segurança eles estavam fazendo blitz, fazendo ameaça aos moradores e fazendo com que pessoas que estivessem lá na propriedade fugissem ou fossem embora. De certa forma truculência”, contou.

Durante a operação foram apreendidas oito armas de fogo, uma grande quantidade de munições e aparelhos celulares.

Os presos foram encaminhados à penitenciária.

Referente à notícia sobre a prisão de um coronel da Reserva da Polícia Militar do Tocantins, ocorrida no estado do Maranhão, a Polícia Militar informa que tomou conhecimento do fato por meios extraoficiais e aguarda comunicação formal necessária das autoridades responsáveis para emitir manifestação mais adequada sobre o caso.

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