As investigações tiveram início em 2021, a partir do recebimento de informações de que empresas específicas, relacionadas a agentes públicos locais, estariam sendo beneficiadas indevidamente, e de forma habitual, com contratações para o fornecimento de alimentos, materiais de limpeza e de escritório à Prefeitura.
O trabalho investigativo abrange contratos públicos firmados entre os anos de 2017 e 2023, por meio dos quais foram repassados às empresas investigadas aproximadamente R$ 12 milhões.
Ao todo, 50 policiais federais e três auditores da Controladoria-Geral da União, cumprem doze mandados de busca e apreensão e de quebra de sigilos bancário e fiscal, além de medidas diversas da prisão, determinados pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região.
Os crimes investigados são de formação de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, e de lavagem de dinheiro.