Palmas - Tocantins
terça-feira, 12 de novembro de 2024

Mandante e executor são condenados pelo assassinato de mulher espancada

A Justiça condenou Francisca pela morte de Ana, de 49 anos. Ela foi a mandante e o homem executou o crime. A terceira denunciada por suposto envolvimento no assassinato foi absolvida de todas as acusações. Ana foi atacada no dia 5 de outubro de 2023, enquanto estava indo para o trabalho.

A polícia apontou que Welerson bateu a cabeça da vítima na quina de um poste diversas vezes, situação que causou traumas e perda de massa encefálica. Ela morreu no hospital uma semana depois. Welerson foi condenado a 18 anos e sete meses de prisão por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, mediante emboscada e à traição. Ele estava preso preventivamente e seguirá no regime fechado.

Francisca, apontada como mandante, foi condenada por homicídio com as mesmas qualificadoras, e por furto qualificado. A pena dela foi de 19 anos de reclusão pelo assassinato e dois anos e oito meses pelo furto. Ela estava em prisão domiciliar, mas teve a execução de sua pena decretada de imediato e foi presa no plenário do júri, devendo ficar no regime fechado.

Lara, filha de Francisca, foi absolvida de todas as acusações. Os jurados entenderam que ela não tinha consciência da trama armada pela mãe e pelo executor e dirigiu o carro até o local do crime sem saber o que iria acontecer. O Ministério Público não informou se pretende recorrer da absolvição. O julgamento pelo Tribunal do Júri foi realizado nesta terça-feira (29), na 1ª Vara Criminal de Araguaína.

A sentença com as penas foi feita pelo juiz Carlos Roberto de Souza Dutra. O advogado Fabrício Fernandes de Oliveira, que a faz a defesa de Francisca da Silva Batista informou que vai está analisando o processo, e em breve decidirá pela interposição ou não do recurso. Fabrício também é responsável pela defesa de Lara Eduarda e disse que ela foi liberada da prisão, onde passou mais de um ano, após expedição do alvará de soltura.

A defesa de Welerson da Silva é feita pela Defensoria Pública, que informou que não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas e que todas as pessoas têm direito à defesa, como prevê a Constituição Federal. No dia do assassinato, testemunhas contaram à Polícia Militar que o homem chegou fazendo ameaças e exigindo a bolsa de Ana. Só que a mulher não teria atendido imediatamente. Em seguida, o criminoso passou a agredi-la na cabeça.

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