Adonilia Custódio de Souza, de 71 anos, encontrada morta dentro de uma escola abandonada da região sul de Palmas, sofreu diversos ferimentos na cabeça e rosto que a levaram à morte.
Ela tinha o costume de caminhar pelo bairro toda manhã e desapareceu no dia 19 de agosto. O corpo da idosa foi encontrado pelos próprios filhos, no dia 20 e agosto, dentro de uma construção do antigo Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic), no Jardim Aureny IV.
O principal suspeito do crime é um adolescente de 15 anos, apreendido um dia depois de Adonilia ser encontrada no Caic. Ele foi identificado a partir das imagens de câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local do crime.
O laudo foi concluído na terça-feira (24), mais de um mês após o assassinato, e conforme o documento, a causa da morte foi hemorragia e fraturas no crânio e face, além de traumatismo crânio-encefálico.
Na época, a vítima chegou ao IML com muitos ferimentos no rosto e na cabeça. No dia da apreensão do adolescente teria confessado o crime, mas negado que teve relações sexuais com a vítima. Porém, exames apontados no laudo detectaram a presença de espermatozóides no corpo da idosa, “indicando prática de conjunção carnal e ato libidinoso”.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que por se tratar de um adolescente, o procedimento foi enviado à Delegacia. Adonilia era mãe de seis filhos.
Uma das filhas, Maria de Jesus, de 37 anos, contou que a mãe era lúcida, aposentada, e catava latinhas por hobby durante as caminhadas matinais.
Antes de encontrar a mãe, os filhos chegaram a procurar a idosa em hospitais e unidades de saúde, na esperança de encontrá-la com vida. Infelizmente isso não aconteceu e o corpo dela foi localizado no início da manhã do dia 20 de agosto.