Palmas - Tocantins
sexta-feira, 6 de junho de 2025

No Pará, Polícia Civil prende mulher investigada por praticar de extorsão qualificada contra família de Palmas

Prisão foi realizada após investigações da 1ª DEIC de Palmas

Nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 05, a Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 1ª Divisão de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC -Palmas), com apoio de oficiais investigadores da 5ª DEIC – Guaraí declarou a operação Extortio na cidade de Ourilândia do Norte -PA, e cumpriu mandado de prisão preventiva de uma mulher, de 30 anos, investigada pelo crime de extorsão qualificado pelo concurso de agentes.

Conforme explica o delegado-chefe da 1ª DEIC, Wanderson Chaves Queiróz, em dezembro de 2023, na cidade de Palmas, a investigada, de iniciais N.S.H,. passou a extorquir três membros de uma família alegando que eles lhe deviam dinheiro e que se não pagassem o valor de R$ 200.000,00 (Duzentos Mil Reais) “algo poderia acontecer”.

“As mensagens intimidatórias eram sempre acompanhadas de difamações e xingamentos, enviadas tanto por aplicativos de mensagens, como por redes sociais, no sentido de amedrontar as vítimas e fazer com que elas cedessem às chantagens”, ressalta o delegado Wanderson.

Com a intensificação das ameaças, um homem que se diz membro de organização criminosa, em conluio com a investigada, passou também a exigir os pagamentos sob ameaças veladas de morte, afirmando que sabia da rotina das vítimas, onde os filhos das vítimas estudavam e andavam, e que “algo” poderia acontecer caso o dinheiro não fosse entregue.

Diante dos fatos, as equipes da 1ª DEIC aprofundaram as investigações e após representação da Polícia Civil pela prisão preventiva, a qual foi decretada judicialmente, a investigada foi localizada pela equipe da Unidade Especializada da PC/TO, com a apoio da Polícia Civil do Estado do Pará, na cidade de Ourilândia do Norte, oportunidade em que foi presa em sua residência.

Ao ser interrogada, a mulher confessou que praticou as extorsões sob a alegação de que as vítimas lhe deviam dinheiro e que os valores seriam pagos de qualquer forma. Acerca da participação de um comparsa, a investigada confessou ter solicitado a colaboração de um homem, mas se calou sobre o nome de quem era.

Diante dos fatos, a mulher foi recolhida a uma unidade prisional feminina da cidade paraense, onde ficará à disposição do Poder Judiciário do Estado do Pará. Agora as investigações prosseguem no sentido de identificar o segundo envolvido e desvendar toda a dinâmica dos fatos.

Ao falar sobre o caso, o delegado Wanderson elogiou a atuação dos policiais civis do Tocantins, e agradeceu a colaboração da Polícia Civil do Estado do Pará a fim de  que fosse dado cumprimento ao mandado de prisão, oriundo do Tocantins em solo paraense.

“Trata-se de uma prisão de extrema importância, visto que essa mulher, supostamente com a ajuda de um comparsa, estava submetendo as vítimas a uma verdadeira situação de terror psicológico com o envio de diversas ameaças, inclusive de morte. Portanto, com a pronta intervenção da Polícia Civil do Tocantins, com apoio da PC/PA, foi possível efetuar a prisão da autora que agora deverá responder pelos crimes que participou”, concluiu a autoridade policial.

A operação foi batizada de Extortio, termo que deriva do latim e significa extorsão, que é o crime que estava sendo praticado pela investigada.

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