Palmas - Tocantins
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Inquérito aponta rotas de veículo usado antes e depois da tentativa de assassinato contra fisioterapeuta, em Palmas

Huxley foi atingido por seis tiros no dia 16 de abril de 2020, quando saiu do trabalho com uma colega para comprar um sorvete, no Jardim Aureny III. A ex-esposa dele, a médica Melissa, de 44 anos, é apontada pela Polícia Civil como suposta mandante do crime. Por isso a autoridade cumpriu mandados de busca e apreensão contra ela e outros suspeitos na manhã desta última quinta-feira (12).

Parte do trajeto feito pelo veículo usado por militares suspeitos antes e após a tentativa de homicídio contra o fisioterapeuta Huxley Luiz Majadas de Lima, foi traçado pelos investigadores do caso. A Polícia Civil acredita que o mesmo carro transitava próximo à região do batalhão onde os PMs eram lotados.

O carro branco foi filmado em alta velocidade logo após o fisioterapeuta ser atingido pelos tiros que o deixaram internado por mais de 15 dias. A câmera de um estabelecimento comercial a 300 metros do local conseguiu filmar, inclusive, que havia um amassado no paralama dianteiro direito, o que foi possível identificá-lo com mais precisão em outros pontos da cidade.

A polícia ainda apurou que havia outra pessoa no banco do carona ao lado do motorista e que o veículo está utilizando uma placa vermelha, possivelmente falsa, para impossibilitar a identificação.

Na análise das imagens foi possível ver o veículo passando pela TO-050, da região central de Palmas, transitando pela Avenida Tocantins (Av. I) e fugindo pela Rua 48, virando na Rua 33 e seguindo pela Rua 43, ambas na região sul da capital.

Para comprovar que o veículo era do militar investigado, o mesmo carro branco, com um amassado na lateral dianteira, foi visto poucos minutos após o crime na Avenida LO 07, altura da ARSE 33 (quadra 308 Sul), seguindo em direção ao Batalhão de Choque, onde Ary era lotado.

Entretanto, a Polícia Civil conseguiu cruzar informações com o sistema Córtex do Ministério da Justiça e descobriu que o veículo, em 2022, estava em circulação, mas no estado de São Paulo. “O que fortalece os indícios de que o investigado tenha se desfeito do veículo repassando para terceiros com o objetivo de obstruir as investigações”, segundo a Polícia Civil.

O advogado, que representa a médica Melissa e o pai dela, disse que não teve acesso ao teor das investigações e está esclarecendo às alegações junto com os clientes. Disse ainda que os autos estão resguardados pelo sigilo judicial, e por isso não poderia dar mais detalhes sobre o caso.

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